quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Às vezes me da uma angústia, uma agonia sem necessidade, sem endereço...

Talvez seja só o reflexo dos medos que tive e da vida, que nesses últimos tempo, esqueci de viver.

Mas penso que também pode ser a vida que dentro de mim pulsa, infinita, louca para existir em sua forma mais completa.

Dentro dessa complexidade, essas últimas horas, vivem. Vivem a sombra da meia luz quente, que ilumina minha cortina de voal, no ritmo do canto dos pássaros lá fora, no cheiro de grama molhada. A chuva veio para lavar tudo que de ruim havia aqui, veio para tirar de mim esse ranço, esse cansaço de viver do jeito que eu vinha vivendo.

Penso que perdi tantos sorrisos, tantas risadas, tantas manhãs de domingo, cansada, preocupada...sei que a minha vida, sei que Ele, sei que EU não merecemos perder mais nenhuma hora da minha existência!

Quero que o mundo me abrace e não me solte nunca mais. Quero me perder em toda minha lucidez, que por 26 anos vem definindo minha existência.

Como não meu Deus cantar as infinitas odes da vida?! Como não me deixar apaixonar por esse clima lá fora? Tudo que a vida pode me dar ela está me dando, o ar nos meus pulmões, misturam-se com todo amor que recebo na cama, nos abraços e com todas as possibilidades que se formam a minha frente.

Sim, é o natal, é o final de ano, é o emprego novo, é a renovação de antigos medos e a despedida de velhos hábitos...é tudo! Sou eu, sendo eu mesma.

Seja Bem vinda Maitê, seja bem vinda a sua vida novamente. PARABÉNS!

Um comentário:

Ana Pree disse...

adorei, adorei, adorei...os sentimentos e os fatos novos!!!!
:D :D :Dinf
beeeeeejo