Sinto cada peso, desse volume inigualável,que se arrasta lá fora. Cada estralo, retumba na minha cabeça como uma pedra em alta velocidade.
Tento me acostumar com esse mundo que se esconde atrás das cortinas, mas está ficando cada vez mais difícil compreender a realidade.
Busco a minha alma, em pequenas palavras, busco-me! Perdi a minha habilidade de ser diferente, de fazer a diferença! Onde será que estou?
A inspiração, não habita mais esse corpo cansado…cabeça cansada de pensar! Acumulo stress, acumolo-me!
Sento na beirada do rio, deixo o vento passar. Ele desordena meus cabelos, em um sopro de ar encontro-me, mas logo me perco. Ando na direção contrária do imaginário impossível.
Caminho de trás pra frente, para ver se faz algum sentido, mas não.
Eu perdi a poesia desses meses, neles nada criei. Deles de nada vou lembrar. São apenas dias, tilintando na minha agenda. São apenas horas, impossíveis de passar. Aqueles segundos que não fazem mais sentido.
Me recolhi. Me reciclei. Acho que devia estar bem. Nova em folha. Mas não posso dizer que estou. Apenas fecha a janela, para parar de sentir.
Que venham os dias de verão, que queimem a minha vida. Ponham fogo em tudo, que nem cinzas sobrem dessa escuridão. Que a vida se renove. Que um novo jardim floresça e que eu reaprenda a amar o vento!
Maitê Medeiros
Um comentário:
LINDOOOOOOOO!!!COMO TU NAO ME AVISA QUE AINDA POSTAVA AQUI??????TE AMO!!!!!!
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