sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O peixe frito do mar




Da janela da sala, sinto um cheiro maravilhoso de peixe frito. Não sei se é a Gustavo Sampaio (rua), se é a Cidade do Rio ou se é o vizinho de baixo. Sei que essa noite não preciso ligar o ventilador. O vento adentra pela sala, suave, tranqüilo e refrescante. Me faz lembrar de casa, e todas as sensações que lá senti. Mas, ao mesmo tempo, me faz querer ficar aqui, sentido o vento do mar.

Sempre tive a vida nas mãos. Sempre soube em qual esquina virar, ou qual porta abrir. Pois aqui, não sei nem que ônibus pegar. A vida, aqui, me surpreende, com suas belezas e defeitos irreparáveis.

Sinto falta de saber aonde estarei amanhã. Mas gosto de acordar sem rumo. Sou aqui, o mesmo que lá, uma eterna insatisfeita que ainda não sabe o seu lugar. Aos poucos, me aconchego no calor do corpo amado, e não me sinto mais sozinha. Aos poucos consigo sentir o bom das coisas. Quando agente relaxa e se abre para o mundo, ele te oferece coisas lindas.

2 comentários:

Vinicius Cruxen disse...

nossa...arrepiante,,,,o mundo oferece coisas lindas sim..a gente só tem que saber o abrir o peito pra recebe-las....te amo.

Ana Pree disse...

as tuas palavras são sempre as melhores.

te tenho amor. e sinto alegria de saber que tu existe pra viver essa vida com paixão.

e o resto é mar.